Entre Poconhoncas e Piritina,
ficava Potora,
Poconhoncas do abacate,
Potora da amora.
Em Piritina, perdeu as botas,
em Potora, as meias,
em Poconhoncas, as veias,
em Jubiruba, as teias.
Teias de aranha,
cidade chafariz,
o povo jubirubense
só pretende ser feliz.
Feliz no chafariz,
chafariz que vem de cima,
versos infantis,
com pingos que molham
os cabelos e o nariz.
A luz de gás néon,
mergulhada na água com açúcar,
dá o tom.
A pedra machuca,
a onda relaxa.
Relaxa tanto,
que queria ser onda
pra fazer relaxar,
apesar da turbulência.
E lá de cima, os aviões avistam os navios.
Ou seria o contrário?
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