Quem sabe
se aquele menino
voltasse e fosse menino
não seria hoje menos menino?
Quem sabe
se aquele menino
tivesse se desencontrado,
ao invés de tê-lo buscado,
não flanaria mais pelas delícias da incerteza?
Quem sabe
se aquele menino,
ainda menino,
decidisse meninar,
flanar,
no suposto momento certo para isso,
não suavizaria as meninices que vivencia,
quando suposto homem?
É possível,
que se tudo fosse diferente,
o homem não tivesse hoje
olhar de menino.
É que sempre há tempo pra ser menino.
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