quinta-feira, agosto 12

Devaneios Noturnos

“Eu que não digo, mas ardo de desejo
Te olho, te guardo, te sigo, te vejo dormir”(Cecília)


As palavras não são meu forte, talvez por isso não diga, ou talvez porque na sua presença palavras são brutas, mas te vejo dormir.

“Mas levo esse amor com o zelo de quem leva o andor
eu velo pelo meu amor que sonha
que, enfim, nosso amor, também pode ter seu valor
também é um tipo de flor
que nem outro tipo de flor
dum tipo que tem que não deve nada a ninguém
que dá mais que Maria-Sem-Vergonha”(Amor Barato)

É o amor do realismo, libertado das amarras insuportáveis e chatas do amor romântico. Não é barato, se me permite discordar.

“Não sei se preguiçoso ou se covarde
Debaixo do meu cobertor de lã
Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito sono de manhã ”(Samba e Amor)

Não é de lã, pois assim como você, tenho alergia, mas também sinto muito sono de manhã. Não tanto quanto você. Acordo antes pra te ver dormir.

“Eu que não digo, mas ardo de desejo
Te olho, te guardo, te sigo, te vejo dormir”



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