quarta-feira, outubro 13

Sobre as gaivotas

Às vezes me pergunto se nos levamos a sério demais. Outras vezes me pergunto se não nos levamos nada a sério.

Uma pequena observação sobre essa estranhíssima mania de ficar me perguntando sobre as coisas me fez tirar uma conclusão: Eu, pelo menos, me levo a sério demais, demais no mau sentido, no mau sentido pra mim porque isso tortura. A maquininha não pára, sabe? E nem a mais moderna das máquinas funciona ininterruptamente (afirmação sem nenhuma base de uma pessoa que não se leva tão a sério assim). Essa maquininha aqui precisava de uma pausa pra manuntenção porque esse eterno trabalhar causa sérios danos, alguns curtos circuitos, uns problemas sem explicação como no Windows 98, que aliás é um grande ensinamento de que nem tudo na vida tem explicação. Alguém me disse que alguem disse que ouviu alguém dizer que a gaivota só voa porque não se leva tão a sério. Eu concordo, eu concordo. A confusão do texto é proposital ou inevitável. Proposital para refletir a confusão da maquininha, inevitável pois a mesma não sabe lidar de outra forma com o mundo que a fez complicada assim. Aliás, esse é o mesmo mundo das gaivotas que não se levam tão a sério nem são tão complicadas. Juro que vou tentar tirar algum ensinamento do Windows 98 e não tentar explicar tudo.

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