terça-feira, julho 26

Mundo verde-escuro

E nesse verde escuro do mundo, acho que já esqueci o vermelho. Esqueci o prazer do roxo amarelado e do lilás alaranjado. Tudo bem, não faço questão das cores tropicais, mas quero, ao menos, a parte verde escura que me cabe. E pra isso, tenho que lembrar de algo que não lembro agora, porque a vida, meu bem, nem sempre tem o vento a favor. Na maioria das vezes a maré é contrária e eu já perdi a fala há tempos nessa mania de querer falar algo infalável. Ah, Flávio, inFlávio, não joga contra o patrimônio e suba do baixo da sua estima para algo que lhe seja cabível.

Bebendo água de madeira
Bobeira
Besteira
Não suma
Assuma
O que resta de insumo
Pra esse supra-sumo
É nada mais do que nada
Mais do que nada

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