quinta-feira, setembro 1

O pra sempre nunca acaba

Em dia com a fome...
Não é assim que tem que ser?
Não? Como é então?
Me ensina aí, pô.
Eu só sei assim e de vez em quando a fome dói,
Uma dor que dói,
Diferente dessas que são apenas subterfúgios,
Essa não é fuga não, dondoca.
Muito pelo contrário,
Essa peca pela demasia.

“I´ve got a felling, a felling deep inside,
A felling that I can´t hide”

E que seja apenas Por Enquanto,
Dizem que na volta pra casa
A fome passa
E não há mais necessidade de esconder nada.
Nem o nada.

Quero poder ser nada de vez em quando,
Estúpido,
Burrinho,
Assumir os meus mais íntimos defeitos,
Minhas maiores limitações
E não precisar mais das máscaras
Porque já to com medo de que uma delas grude.

Quero voltar pra casa.

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